segunda-feira, 12 de março de 2018

12 de Março: Dia dos Bibliotecários

Nunca desista das coisas que te fazem sorrir, dizia a imagem da foto que tirara com seu pai e os livros do Container das Letras. Livros e seu pai a faziam sorrir e faziam sua vida brilhar de novo.

E naquele dia se lembrava em especial do Dia da Bibliotecária, e de todas as bibliotecárias e bibliotecários que passaram por sua vida ao longo de sua vida de leitora frequentadora assídua de bibliotecas. Eles a ajudavam nos labirintos de livros que a encantavam, eles abriam as portas da esperança quando liberavam o empréstimo de um livro que seria seu por 2 semanas, e eles habitavam o espaço mágico da biblioteca. Bibliotecas a encantavam e nesse 12 de Março ela era grata por todos os bibliotecários e bibliotecárias que passaram por sua vida.

Vida longa às bibliotecas, vida longa aos bibliotecários! 

quinta-feira, 8 de março de 2018

Hoje, dia 8

Dia das mulheres é todo dia. Só que não. Dia das mulheres é dia 8 de Março. Então celebremos a ocasião especial. Nos mimem com brindes grátis e espalhem rosas pela cidade. Encham nossas redes sociais de mensagens de parabéns e nos façam sentir especiais nesse 8 de março. Feliz dia da mulher. Hoje.

segunda-feira, 5 de março de 2018

Escritora ensinadora

Aos poucos uma nova rotina se delineava à frente dela. Acordar ao primeiro toque do despertador às 4h50 da manhã, lavar o rosto para o despertamento matinal, ler um capítulo da Bíblia para o despertamento espiritual. Tomar café “de macho” no trailer do velhinho, pegar o ônibus com o mesmo motorista e o mesmo coleguinha de trabalho. 

Lecionar, consultando nos intervalos o quadro de turmas para não se perder pelos corredores da nova escola. Aos poucos o caminho para o café da cozinha se torna familiar e convidativo, e o aumenta o círculo de colegas de trabalho que se tornam amigos de vida.

Grata a Deus pela surpreendente provisão, envergonhada pelas vezes que duvidou da bondade de Deus, ela escolhia com prazer a roupa que usaria para a aula do dia seguinte, enquanto aguardava ansiosa o dia do uniforme e crachá chegarem. “Ele continua sendo bom, Ele continua sendo Deus” se tornou a trilha sonora daquela fase nova. E a paixão pelo ensino voltava com força, e o amor dos alunos desabrochava aos poucos com um elogio aqui, um abraço inesperado dos pequenos no seu joelho acolá. 

Nascera para ser professora e uma porta aberta a poupou de dizer não à sua vocação do Alto. Era professora, era escritora, era “ensinadora”, e disso ela não poderia fugir.

Era crescida o suficiente

Era crescida o suficiente para saber que seu choro sentido não faria seu pai aparecer por aquela porta.

Mas ao contrário do que devia fazer como gente grande, ela se sentou e começou a chorar soluçante: “Eu quero meu pai”, como se nada naquela vida pudesse substituir a presença da voz dele. Nem um vídeo de música feliz, nem um brinquedinho de borracha, talvez um colo de professora, mas nada a consolaria da dor daquela ausência temporária. “Seu papai vai voltar daqui a pouco” era uma frase vazia para quem queria o abraço do pai, e o queria naquele momento. Chorou sentida como sua aluna bebê, mas se lembrou de que era já menina crescida, enxugou as lágrimas, pôs a máscara do sorriso amarelo e seguiu pela rua torcendo para que ninguém falasse sobre seus olhos e nariz vermelhos de tanto chorar. 


À tarde seu papai chegou. Com a voz doce, as piadas ridículas, a camisa do Cruzeiro e o peso de decisões mal feitas e escolhas sem noção. Mas ela se lembrou de que apesar de ser menina crescida, sei pai já era homem adulto quando ela nasceu, e era forte o suficiente para aguentar e enfrentar as consequências que viessem. Curtiu o momento de lanchar perto do seu pai, caminhar com ele, e passou seus minutos finais de despedida dentro do ônibus acenando tchau, até breve, e mandando beijinhos. Esperava revê-lo em breve, quem sabe segunda-feira se ele conseguisse a passagem do ônibus. 

Teve saudade de ver seu pai todos os dias na mesma casa, comendo da comida da sua mãe, ouvindo na Itatiaia os jogos do Cruzeiro, arrotando na cozinha e espirrando escandalosamente na sala. Teve saudade de buscar pão com seu pai, de tê-lo esperando com paciência no ponto de ônibus. Queria ouvir de o som dos passos dele na escada e som da tetra chave dele abrindo a porta de casa. 

Mas era crescida o suficiente para saber que seu choro sentido não faria seu pai aparecer por aquela porta de novo.

Procurando

À procura de um carro. À procura de um marido. Indicações ajudariam mas só Deus poderia conduzi-la ao melhor, que não seria perfeito, mas combinaria direitinho com ela. Deus que era conhecedor do coração de todos os homens, e conhecedor do motor de todos os carros, haveria de prover um bom encontro com um bom marido e um bom carro.

Sem base

Eu sou dona de mim 🌸 Gabriela❤️ Sereia 🧜 Pimentinha♦️ Sorvete de pistache🍧 Chá branco🍵 Fulgor💙 Astro rei 🌞 Home office🔷 Aconchego 🤎 ...